04.04.15
Ò ânsia, não sei de quê...
Tó Zé Rodrigues
Ò ânsia, não sei de quê...
Esta angústia vence o sol
O que faço não se vê
Minha vida é um dó bemol.
Com esforço continua
Diáriamente a batalha
É como uma espada nua
Que a minha vida talha.
Como nuvens de um passado
Sombras sobre a terra crua
Lembranças leva-as o tempo
E a vida continua
Sendo presente o momento
de um ciclo que sempre dura.